Brasil vence o Japão no tie-break e garante vaga na final da Liga das Nações de Vôlei Feminino
Decisão será disputada no domingo (27), contra a Itália, às 15h (horário de Brasília)

A seleção brasileira feminina de vôlei está na final da Liga das Nações (VNL) 2025. Neste sábado (26), em Lodz, na Polônia, a equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães venceu o Japão por 3 sets a 2, com parciais de 23/25, 25/21, 25/18, 19/25 e 15/9, em partida válida pela semifinal do torneio. O resultado garante a presença do Brasil na decisão, que será disputada no domingo (27), contra a Itália, às 15h (horário de Brasília).
O confronto reeditou a semifinal da edição de 2024, quando o Japão levou a melhor sobre o Brasil. Desta vez, no entanto, a seleção brasileira conseguiu superar o revés do passado, mesmo após um início de jogo instável.
Com a classificação, o Brasil disputará pela quarta vez a final da Liga das Nações feminina. A equipe chegou à decisão nas edições de 2019, 2021 e 2022, mas acabou ficando com o vice-campeonato em todas elas — duas vezes contra os Estados Unidos e uma contra a Itália. Em 2025, a seleção reencontra as italianas na final, únicas responsáveis por uma derrota brasileira nesta edição da VNL, durante a fase de classificação.
A campanha da seleção brasileira até aqui soma 13 vitórias em 14 jogos, com desempenho consistente e aproveitamento superior a 92%.
Set a set
O time perdeu o primeiro set por 25 a 23, mas reagiu com ajustes táticos e melhor desempenho coletivo a partir da segunda parcial.
Com destaque para a ponteira Gabi e para a oposta Rosamaria, a equipe brasileira cresceu no ataque, especialmente nas viradas de bola, e passou a pressionar as japonesas com saques mais agressivos. O bloqueio, que havia funcionado mal no início, passou a ser mais efetivo, e a seleção assumiu o controle da partida durante o segundo e o terceiro sets.
No segundo set, o Brasil se impôs desde os primeiros pontos e conseguiu manter o ritmo até o fim. A central Diana se destacou com bloqueios em momentos importantes, enquanto a líbero Marcelle teve boa atuação na cobertura defensiva, contribuindo para transições mais rápidas e eficientes.
A terceira parcial foi a mais controlada pela equipe brasileira. Com maior consistência e aproveitando os erros das adversárias, o Brasil abriu vantagem no placar logo no início e administrou até o fim. A jovem ponteira Júlia Bergmann, que entrou durante o jogo, também teve bom desempenho e ajudou a manter a intensidade do time em quadra.
O Japão voltou a equilibrar o confronto no quarto set, explorando falhas de recepção do Brasil e forçando o tie-break. Na parcial decisiva, no entanto, a seleção brasileira retomou o domínio da partida, abriu vantagem logo no início e fechou o set em 15 a 9, selando a vitória após mais de duas horas de jogo.
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